domingo, 20 de dezembro de 2009

Notas verdadeiras ou Mentiras necessárias?

Hoje eu vou ser bem direto no que quero retratar. Quantos sites existem com "notas" nos jogos. Você sabe... Nota de crítico. Se um jogo eh realmente bom, vale um "9", se é ruim, vale um "4". E assim por diante.

Revistas, sites e videos-análises são feitas disso. É o foco. Mas as vezes, você mesmo acha que a nota que eles aplicaram não foi tão justa assim. TODO mundo já passou por isso. As vezes, quando você gosta muito de um jogo em específico e ele ganha uma nota baixa, você tende a reclamar. Isso é normal. Depois de analizarmos bem e vermos os erros e as possibilidades que o jogo tinha para ser melhor, damos o braço a torcer por aquela nota baixa. Mas tem gente que exagera não é?

Vou fazer o seguinte: Vou pegar alguns dos principais jogos que eu gosto e outros que são os mais populares e colocar 3 notas. A primeira nota vai ser do site Gamespot. A segunda vai ser do site MetaCritic. E por fim, a terceira vai ser a MINHA nota. Vamos lá!

Final Fantasy IX - 8,5 - 9,4 - 9,5 : como já falado em posts antigos, FFIX é um dos meus RPGs preferidos. O MC acertou em sua nota, já eu achei que o GS foi meio sacana...

Xenosaga 3 - 8,0 - 8,1 - 9,0 : gráficos melhorados, sistema de combate melhorado, sistema de armas melhorado. Por que não subir a nota?

Devil May Cry 3 - 8,6 - 8,4 - 8,9 : sempre foi, e sempre será um dos jogos de ação que mais me cativou. Mas coisas como mudança repentina de dificuldade diminuem a nota.

Midnight Club 3 REMIX - 8,2 - 8,5 - 9,0 : um dos únicos jogos de corrida que eu cheguei ao final... Merece uma boa nota.

Final Fantasy Tactics - 8,9 - 8,3 - 10,0 : ainda é o melhor RPG-tático existente. Quero saber o por que do 8,3 do MC...

Okami - 9,0 - 9,3 - 9,5 : o melhor jogo de aventura para o PS2. A nota foi alta em ambos o sites. Ainda bem...

Castlevania Symphony of the Night - 8,9 - 9,3 - 9,7 : eu não entendi o GS. Ele falou "Possivelmente o melhor jogo side-scrolling já feito". Mas... Com essa nota???


Killzone - 6,9 - 7,0 - 8,8 : eu fiquei impresionado com essas notas... Ta certo que o jogo tem alguns erros que poderiam ter sido facilmente corrijidos, mas ainda sim...

Dead or Alive 2 - 8,9 - 9,1 - 9,0 : Uma nota alta! É isso ae!!!

Silent Hill Origins - 6,0 - 7,0 - 9,0 : A GS deu essa nota por causa dos controles... Eu não achei erro nenhum neles...

Resident Evil 2 - 8,9 - 8,9 - 9,4 : O melhor RE já criado só não merece 10 por causa da movimentação confusa das mãos dos personagens quando eles estão dialogando.

Fatal Frame 3 - 7,6 - 7,8 - 8,9 : História cativante e o fato de você descobrir que o terceiro jogo liga os fatos do primeiro e do segundo fazem desse game um dos mais inteligentes em storyline.

Agora os mais populares e/ou novos:

Resident Evil 4 - 9,3 - 9,6 - 7,0 : A reinvenão tirou todo o quesito "terror" da série, o que me deixou bem puto. Um excelente jogo de ação, um péssimo RE.

Final Fantasy XII - 9,0 - 9,2 - 3,0 : Nunca entenderei o interesse dos antigos FF Fãs por esse lixo... Ganhou 3,0 ainda por que tem um gráfico bonito. E só.

Grand Theft Auto IV - 10,0 - 9,8 - 9,5 : O mais imprensionante jogo de livre-ação já feito. As expassões ainda o ajudam a melhorar e expandir esse quesito.

Call of Duty 4 - 9,0 - 9,4 - 8,7 : Ganhar o prênio de Melhor Jogo do Ano fez a Activision querer lançar o segundo desse. é um excelente jogo de FPS, mas eu não gosto de REALISMO DEMAIS nesse tipo de jogo.

Gears of War 2 - 9,0 - 9,3 - 8,0 : O quanto de Hype esse jogo fez? Vocês se lembram não é? Pois é... Eu jurava que iria ser "O jogo", e acabei vendo que ele é repetitivo e me da dor de cabeça...

Midnight Club Los Angeles - 7,5 - 8,1 - 7,3 : O jogo tinha tudo para ser bom, se não fosse a dificuldade extrema e o fato da polícia ser bugada de tão impossível de se escapar.

Super Smash Bros. Brawl - 9,5 - 9,3 - 8,0 : Um jogo de luta para aqueles que não precisam saber jogar algum jogo de luta. O controle é diferente e o jogo não é focado em combos. Com certeza, um dos melhores jogos do Wii, já que ele não é TOTALMENTE casual.

Mario Party 8 - 6,5 - 6,2 - 8,9 : Eu não joguei nem o 4, 5, 6 ou 7. Mas eu não achei o 8 tão ruim... Ele continua me divertindo como divertia no N64...

Killzone 2 - 9,0 - 9,1 - 9,8 : Um dos melhores FPSs que eu já vi (e olha que eu nem cheguei a jogar). Gráficos fudidos de bom, engine boa e Multiplayer que não te enjoa nunca. Pena que não tem mais Splitscreen com Bots...

Unreal Tournament 3 - 8,5 - 8,3 - 9,4 : Isso sim é um jogo de FPS das antigas! Exploda o inimigo em 1000 pedaços, veja e tome sangue, metralhe até o infinito ou atropele alguém com qualquer veículo! YEAH!!!

Borderlands - 8,5 - 8,3 - 9,0 : Primeiro RPG FPS que me impolgou mesmo. Por ser grande, ele tem alguns problemas com bug e inimigos com regeneração de vida ridícula de rápida. Mas vale muito a pena!

God of War - 9,3 - 9,4 - 8,0 : É um jogo fascinante mesmo. Se não fosse uma cópia melhorada de Devil May Cry eu daria uma nota mais alta...

Perceberam que eu falei bem mais dos FPSs? Pois é, hoje em dia, praticamente metade dos jogos lançados são desse gênero. Por que? Porque é isso que está dando dinheiro nos EUA e na Europa. Os japoneses ainda preferem os RPGs ou aqueles jogos completamente sequelados (a maioria vindos da Nintendo). E isso vai continuar por algum tempo, podem anotar!

Vlw cambada! A gente se vê (ou não) na próxima!


domingo, 8 de novembro de 2009

Fim dos Blockbusters?

Se você pegasse do o ano de 2006 e 2007, quantos jogos será que foram anunciados? Muitos. Muito mais do que Muitos. E todos eram BlockBusters ou Hypes, ou seja, jogos que eram destaque e que já estavam sendo esperados há alguns anos. Em alguns desses jogos foram gastados mais de 10 mil dólares só para fazer uma propaganda em rede mundial. Isso mesmo que você leu: 10 (dez) mil dólares!!! Só para a propaganda!!! Aqui a gente não vê esse tipo de propaganda, porque... Bem, você sabe... Nenhuma empresa dava atenção para o Brasil mesmo. Hoje em dia, a coisa melhorou em... Digamos... 1,5%?



Que seja! Não é onde eu quero chegar! Nesses dois anos que eu citei, alguns dos jogos mais FODAS (de bons, claro) foram lançados. Você estava esperando um God of War e dai eles anunciavam um Final Fantasy, junto com mais um Need for Speed e outro FIFA. Você tinha inúmeras opções boas para comprar e as vezes tinha que guardar mais dinheiro do que você costumava comprar. Isso eh claro, se você é um bom garoto e compra tudo original, diferente de mim.
Mas isso não acontece mais. Em 2008, por exemplo, os jogos mais esperados sairam em datas bem distintas. Eu só não vou contar com Dezembro, já que as empresas costumam lançr nesse mês em específico, por causa do Natal.
E em 2009, isso ficou ainda pior. Quais jogos sairam esse ano que estavam sendo super aguardados? No XB360 tinhamos Halo: OSDT. Um grande título, eu concordo. Mas incrivelmente, tinham pessoas que nem tinham ouvido falar nesse jogo. Eu também fiquei surpreso, assim como você, que acabou de ler isso.

Ouvir falar foi um grande problema com Guitar Hero 5. Alguém sabia da data de lançamento daquela merda? Espere! Alguém sabia que ele iria ser lançado, pra começo de conversa? Pesquisas (quase todas não confiáveis) indicam que menos de 60% dos jogadores dos GHs antigos sabiam que o quinto jogo iria ser lançado. 30% desses 60, sabiam do jogo por que souberam que a Activision tava no tribunal com Kurtney Love, só porque Kurt Kobain é um personagem selecionável no jogo. Coisa idiota... É mole? Você soube de um jogo pelas merdas que ocorreram antes de seu lançamento, e não por causa de uma boa indicação. Esse tipo de coisa só é bom quando acontece algo como Manhunt... A propósito, GH5 é o pior GH já lançado, com as piores músicas. Das 85 músicas disponíveis, salvam-se apenas umas 5 ou 6. Eu juro!

No Playstation 3 nós temos Uncharted 2. Esse sim valeu a espera. Foi o jogo mais cobiçado na E3 e no fim, foi realmente o que todos os fãs esperavam. Infelizmente (ou felizmente, para alguns), Uncharted já ultrapassou Tomb Raider em todos os aspectos, menos em peitos e bunda, se é que você me entende...

No Nintendo Wii, obviamente o jogo mais esperado é Super Mario Bros. Wii. Mesmo tendo minhas opiniões controversas sobre o aparelho branco e infantil da Nintendo, eu vou querer ver esse jogo. Aliás, imagino quantas propagandas estão sendo transmitidas nesse exato momento sobre esse jogo. Tudo, é claro, no Japão.
A Nintendo ainda é a vencedora de Marketing em Propagandas. Nesse ano, o que eles fizeram para lançar Dragon Quest 9 não foi brincadeira. E olha que já é costumeiro escolas e até mesmo algumas empresas PARAREM as funcionalidades (?) por causa do lançamento desse jogo. Show né?

Assassins Creed 2 também está fazendo um grande alarde, mas ainda sim existem alguns ceticos que jogaram o primeiro jogo e acham que o 2 ainda pode vir com alguns bugs sem noção. Ainda sim, os críticos estõ loucos para analizarem esse jogo.

Call of Duty: Modern Warfare 2 ficou esperadamente bom. Ele é mais bonito, mais refinado, e tem mais fases. A vontade dos hackers quererem invadir o sistema online desse jogo também era tão esperada quanto o próprio jogo. Devo dizer que fiquei bem decepcionado com a fase no Rio de Janeiro. O designer ficou perfeito. As emboscadas pela favela são ridiculamente chocantes, mas a PORRA DAS DUBLAGENS estragam o clima inteiro. Tipo, todos os caras de lá falam em Português Brasileiro. Ponto pro jogo. Agora, o que os traficantes ficam falando...
Tipo, falar isso é legal pra caramba: CUIDADO GALERA, ESSES GRINGOS ATIRAM MELHOR DO QUE A POLÍCIA!!!
Agora falar isso é imperdoável: VOCÊ VAI MORRER!!! YOU GONNA DIE!!! ou ELE FOI PELA ESQUERDA!!! FROM THE LEFT!!!
Os caras falam portugues e logo em seguida, a mesma maldita frase em inglês!!! Ahm??? Desde quando aqueles filhos da puta lá da favela sabem alguma coisa de inglês???

Para os dois consoles portáteis, apenas o DS consegue fazer boas propagandas, e todas também são somente no Japão. Mesmo o PSP ter vendidos milhões de jogos lá por aquelas bandas, é incrivel o fato que os jogos que saem para ele são porcamente propaganizados (essa palavra existe?). Ah sim, nem todos os jogos dele pssam por isso (Monster Hunter que o diga...).

A outros bons jogos que sairam esse ano, mas poucos deles tiveram uma propaganda de alto nível ou até mesmo foram considerados como Hypes. Por enquanto, vou deixar esse assunto meio que aberto. Logo logo eu volto a falar nele!

Até a próxima Fernan... Ahm... Galera!!!

domingo, 20 de setembro de 2009

RPGs - Lv Up ou Lv Down? Parte 3: Os Inesquecíveis

Chega de falar da Square por equanto. Deu para entender que eles me deram muitas escolhas de como eu deveria esquecer minha vida real. Agora está na hora de falar dos outros RPGs do PS1 que fizeram críticos morderem suas línguas. Bem... Nem todos...

Breath of Fire já é antigo. Quando eu o conheci, ele já estava na quarta versão. E olhem só, falam que é o melhor que saiu, vê se pode... Ou seja, eu comecei a jogar pelo IV. Logo antes de aparecer a tela de New Game, eu quis chorar: a apresentação do jogo em Anime é animal!!! Antes mesmo de começar o jogo, a apresentação já fez eu não querer parar de jogar nunca! Enfim... A história pode ser bem confusa no começo. Você não sabe por que diabos está ali, pelado no meio do deserto com apenas uma guria com asas lhe observando com as bochechas vermelhas. Pela apresentação, você "nasce" de um Dragão (holy shit!!!) que parece estar ferido.
Jogo vai, jogo vem e dai você começa a entender o sistema de batalha perfeitamente. E é incrível: é muito simples e muito boa! Seu grupo é composto por 6 integrantes, cada um entrando na equipe ao longo do jogo. Dos 6, 3 deles ficam na linha de frente e os outros 3, na linha de trás. Você pode alternar os personagens a hora que bem entender. Esse foi um dos primeiros RPGs que eu joguei que dava essa opção. Mais pra frente, você descobre que é possivel fazer combinações de magias, sejam elas de Cura, Status ou Dano mesmo. O personagem principal (Ryu), pode se transformar em uma forma Meio Dragão/Meio Humano, aumentando todos os seus status e ganhando inúmeros poderes, entre eles, até Summons. Não é preciso falar que cada personagem combate de uma maneira totalmente diferente do que outro.
O jogo ainda tem um sistema de Masters, que são personagem dos jogos antigos que lhe ensinam outras skills. Os Equipamentos são muitos simples, sem nenhuma novidade. E de minigames tem a Pesca. Sim, isso mesmo. Você tem que pegar peixes que servem como itens de cura e como pontos para se trocar por equipamentos secretos. Achou estranho? Isso é porque eu não falei sobre o Sccias, um cachorro que luta Batoujutsu (vulgo foto)...

Sobre os outros BoF, o único que eu joguei mais foi o primeiro, que eu achei muito bom! O Segundo eu joguei por 5 minutos e o terceiro eu joguei, cheguei até a parte da mansão, e o meu memory card deu pau. Isso aconteceu duas vezes, no mesmo lugar. Eu juro.

Legend of Dragoon me fez gastar R$40,00 (na época) para comprar esse RPG de 4 CDs. E eu lhes garanto: vale cada centavo. Todo em 3D, com CGs belos e exuberantes, história muito bem trabalhada e personagens cativantes (bem... Nem todos, na verdade...). Só por esses aspectos já era pra você querer comprar. Mas eu não disso o melhor: o inovador sistema de batalha! Ao atacar, um quadrado aparece no inimigo e outro quadrado vem voando, tentando encaixar perfeitamente com o outro quadrado. Seu objetivo é apertar o botão de ataque no momento exato que um encaixa no outro. Pode ser meio confuso nas primeiras batalhas, mas acredite em mim: vicia mais pra frente, pois você vai ganhando outros tipos de ataque. E não é só isso! Mais pra frente, você ganha o poder se se transformar em um Dragoon Knight. Os tipos de ataque mudam e você ganha magias exclusivas. E claro, seus status também sofrem diferenças. O limite de itens as vezes deixa você furioso, mas isso foi feito para dar mais dificuldade no jogo (acreditem, atrapalha mesmo!). Uma coisa que chama muito a atenção, são as músicas! Todas elas muito boas! Eu sempre quis saber porque a Sony nunca reaproveitou esse jogo...
É um RPG que eu altamente recomendo!

Legend of Legaia criou milhares de fãs só pelo seu estilo de combate. Quase ninguém lembra do que se tratava a história. Você controla apenas 3 personagens: Vahn, o principal, é um morador de uma ilha pacata que subtamente é atacada por monstros originários do Mist. Ele salva a cidade sendo escolhido pelo Ra-Seru do fogo, que lhe faz crescer uma árvore com poderes para dispersar a Mist (eu disse que ninguém se lembra da história. Isso me inclui...). Você sai da vila para acordar todas as árvores pelo mundo. Mais pra frente você encontra Noa, uma guria que mora nas montanhas e foi criada por um lobo, que se mostra mais tarde como o Ra-Seru do vento (caralho!!!) e Gala, um artista marcial que ganha o Ra-Seru do trovão.
O importante, como eu já falei, é o sistema de batalha (sempre é). Ao realizar um ataque, voce tem que escolher os comandos High, Low, Left e Right para fazer um combo (Ou Hyper Arts, como o jogo lhes chama) e destruir os inimigos. Cada comando realiza um golpe diferente, para cada personagem. O mais legal era ir descobrindos os combos possíveis. E a cada level, você vai sendo capaz de realizar mais deles. Achou complicado? É... Eu também... Será que a imagem ao lado adiciona algo?

Arc the Lad 3 é um RPG Tático de nível alto. Eu já falei: nada supera FFT, mas sempre da pra se espantar em algum outro título do mesmo gênero. Esse é um deles. Os personagems são muito característicos. Cada um, tem uma história de vida bem complexa e é explicada durante o game. O sistema de batalha é muito simples. As Skills são bem variadas. As armas idem. Mas no jogo peca muito no quesito "história central". As vezes você não sabe nem porque está lutando. No início, você (Alec) e seu melhor amigo (Lutz) saem de sua pacata vila para se tornarem Hunters, pessoas cuja a vida se resume em procurar tesouros, resolver alguns problemas de certas pessoas ou aniquilar algum tipo de monstro, tudo é claro, por uma boa quantia em dinheiro. Depois de um certo tempo, você já se vê lutando contra um organização que pretende conquistar o mundo (clichê? Não...) libertando um monstro milenar (que foi trancado no segundo jogo). Daí pra frente, só piora...
Ainda sim, é um bom jogo! Se não, não estaria aqui...

Grandia merece uma de minhas notas mais altas. No início do jogo você já se sente atraido pela qualidade sonora. Todas as músicas são muitos boas. O sistema de combate é tão bom, que foi copiado e remasterizado nos outros próximos 3 jogos. Ao entrar em combate, os monstros e personagens ficam em posições aleátorias no campo. Quando você manda atacar, o seu personagem tem que correr até lá e acertar o golpe (isso, é claro, no caso de você ter uma arma melee, já que existem arcos ou armas cm um alcance maior, como o Chicote). Existe uma linha determindo aonde cada personagem ou oponente está em sua ação, seja ela Wait ou Action. Alguns ataques podem cancelar o turno do oponete se ele for atacado no tempo de Action. Mas eles podem fazer o mesmo com você.
O sistema de equipamentos é simples. Já o de magia se parece com o sistema de Matérias, de FFVII. Você tem os Mana Eggs, e quanto mais vocês os foralece, mais magias vão aparecendo.
Todos os personagens tem um lado cômico. A história é sempre levada nas idéias de Justin, o personagem principal, que tem um sonho de se tornar um Aventureiro, como seu pai (alguem ai falou em Hunter X Hunter?). E o primeiro CD inteiro é uma piada. Justin sempre está ativo, querendo sair por ai o mais rápido possível, para descobrir todos os segredos do mundo. A coisa muda de rumo quando você começa a enfrentar mosntros ancestrais lá pelo segundo CD...
Toda a série Grandia está na minha lista de "Os 10 Melhores RPGs para Video Games". Então pode jogar tranquilo que é diversão na certa.


Por enquanto é só pessoal! Esperam pela parte 4 que não vai demorar muito (eu espero...)











terça-feira, 8 de setembro de 2009

Fim das Emoções

Responda rápido: que jogo que você zerou recentemente e sentiu AQUELE ar de superioridade emocional? Essa pergunta lhe confundiu? Então deixe-me explicar...

A um tempo atrás, tive o prazer de jogar o grande Gears of War. Você com certeza conhece esse jogo. Se você nunca ouviu falar, pare de ler esse Blog imediatamente e vá assistir Malhação.
Pois bem... Eu e meu irmão começamos a jogar esse incrivel jogo. Mesmo sendo um jogo lançado a alguns anos atrás (o GoW 2 já havia sido lançado, para você ter uma idéia), nós ficamos impressionados com a qualidade gráfica do jogo. Nós conhecíamos muito bem o potencial da Unreal Engine, mas nada como tirar uma prova real do negócio.
Mais ainda sim, mesmo se os gráficos fossem ruins, o jogo não se estragaria. A mecanica de você ter que usar o cenário para se proteger é fantástica! A atmosfera e os sons te fazem imaginar exatamente como seria se fosse você que tivesse que eliminar uma raça alienígena que carrega armas de fogo.
O jogo inteiro é bom. Algumas pessoas até acharam ele curto, mas eu achei que o tamanho está perfeito. E então eu o zerei... E acabou...
O fim é daqueles que não acabam (am?). Logo no CG final, você vê que ele irá ter uma continuação. Assistindo-o, eu não tive aquela sensação de "AHA!!! Zerei! Ufa... Isso vai ser inesquecível!". E isso me deixa puto, por que o jogo foi bom pra caralho!

Um exemplo: Eu nunca vou me esquecer de quando eu zerei Final Fantasy IX. Foi o primeiro FF que eu tinha chegado ao fim, e aquela sensação que eu tive é indiscritivel! O jogo ficou marcado na minha memória, e mesmo quando sair o FF 200, ele ainda vai estar lá, guardado a sete chaves.

E o que falar de Xenogears então? No final, você enfrenta DEUS!!! Com esse nome mesmo! Não é GOD. É DEUS!!!!!! A batalha épica pra caralho, onde você tem que destruir 4 barreiras antes de tentar matar DEUS, e cada barreira é um BOSS fudido (não pra mim).

Enfrentar o Deus Dragão em Legend of Dragoon; matar o Lavos tanto em Chrono Trigger quanto em Chrono Cross; Matar o Tyrant em Resident Evil (uh bixo do caralho!!!); SOBREVIVER em Dino Crisis; (Quase) Chorar em Metal Gear Solid; Chorar muito pra matar o Omega Weapon, de Final Fantasy VIII; Chorar ainda mais quando você ficar perdido em Myst; ETC...

Hoje em dia os jogos não me dão mais isso. Tem alguns que eu fico REALMENTE contente em zerar, mas não é por causa da emoção. E sim, por causa do enjôo (Shining Force EXA que o diga...)!!! Alguns jogos eu simplesmente quero zerar, pra não olhar mais pra eles (Mercenaries que o diga)!

Mas mesmo com essa onda de coisas ruins, ainda com o PS2 eu tive momentos inesquecíveis. Exemplo: zerar todos os Xenosagas me deixou contente pra caralho; zerar todos os Fatal Frames também, se bem que não tem 1 final que seja FELIZ; Resident Evil: Code Veronica me deixou MUITO (muito mesmo) mais emocionado do que o Resident Evil 4; Okami me deixou com a mesma cara de "QUE JOGO ANIMAL!!!!", quando eu falei isso para The Legend of Zelda: Ocarina of Time; Devil May Cry me fez acreditar que o mundo ainda conseguia fazer um personagem legal; e God of War me fez acreditar que o mundo sabe fazer uma cópia bem feita; Final Fantasy XII me fez acreditar que é possível estragar uma série que está viva a mais de 10 anos; Namco X Capcom me fez acreditar que é possível fazer um Cross-over sem sentido nenhum, ser um bom jogo; Disgaea me fez acreditar que é possível fazer um excelente RPG Tactics, mas é impossível fazer um melhor do que Final Fantasy Tactics; Killzone é animal!!!; The King of Fighters 2002 Ultimate Match é supimpa; E mais um porrilhão de coisa que eu poderia botar aqui.

Isso também por que eu não joguei as coisas do PS3. Com certeza eu vou (quase) chorar com Metal Gear Solid 4 e com Killzone 2. Mas isso já é uma outra história.

Até a próxima!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Aposentadoria do PS2

Vou ser bem rápido nesse assunto: O Playstation 2, nossa querida caixinha preta que nos trouxe jogos arrasadores, destruidores (por serem muitos bons, e outros nem tanto...), criativos, continuações de grandes títulos, continuações de títulos horríveis, continuações que nunca deveriam ter sido pensadas, continuações de... Ta... Você entendeu.
Esse aparelho está chegando ao seu fim.

Por que eu digo isso logo agora, você pergunta. E eu respondo: O PS2 pegou AIDS. Ele vai morrer logo, mas de VEZ EM QUANDO, alguém dá um coquitel pra ele ficar vivo por mais alguns meses. Esses coquitéis podem ser chamados de Devil Summoner 2, Mana Khemia 2, Silent Hill: Shattered Memories e The King of Fighters 2002: Ultimate Match.
A AIDS em geral pode ser chamada de Harry Potter and the Half-Blood Prince, Wolverine: Origins, Tranformers, Iron Man e Ice Age 3.

As empresas de jogos não olham o PS2 com os mesmos olhos que olhavam há 5 anos atrás. Bem... Nem todas... A Atlus foi uma das únicas que restaram, junto com a Konami, que respeita muito o aparelho retangular e negro. Essas empresas ainda conseguem ter criatividade para fazer com que os mais de 2 bilhões de PS2's vendidos continuem ligados. Ta... 2 bilhões pode ter sido exagero, já que nem todo mundo tem um gosto tão bom para jogar os "coquitéis". O pior é que tem gente que ainda recorre a "AIDS"...

"Mas em 2009 ainda saiu bastante jogos para PS2", você diz. E eu digo que 90% são "ports". Ou seja, os jogos são feitos para rodarem nas 3 novas gerações, mas como as empresas querem ganhar mais uns dólares, dai fazem uma versão escrota para o PS2. E isso vem acontecendo desde o final de 2007.

Glória aqueles que compraram tantos jogos bons e antigos para ele, que ainda vão passar alguns anos jogando-o, assim como eu. E glória aqueles que ainda pretendem comprá-lo, já que sabem que ele tem jogos memoráveis.

De um jeito ou de outro, faremos nossas preces para que o Deus dos Video-Games de um local limpo e cheio de lésbicas para o nosso Playstation 2!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Hardcore ao extremo pode ser ruim

Vou falar de uma coisa que eu sempre quis comentar. Vou falar de alguns desafios nos jogos que são adicionados para dar mais "emoção" ao gamer. Você que é um jogador antigo (Fernando e compania) sabem que de uns tempos para cá, os criadores perderam um pouco de sua criatividade para o designer de desafios (ta, alguns criadores perderam TODA a criatividade). E como isso foi encarado? Com um desafio relativamente simples, mas muito dificil ou muito chato de se realizar. Como minha memória ta fraca, eu vou colocar minha principal reclamação em GG, mas colocarei outros mais tarde:

Guilty Gear (série): Os primeiros jogos dessa série de luta 2D eram simples jogos de luta. Não existiam desafios a serem conquistados, tirando o fato de querer tentar zerar no nível máximo de dificuldade. E ninguem NUNCA reclamou disso, até onde eu sei. Mas desde que ela veio para a Família Sony, seus criadores decidiram colocar uns extras, colocando personagens novos e versões diferentes dos já existentes. "Que ótimo", você deve ter pensado. Pois é, seria se não fosse TÃO CHATO destravá-los. Existem 2 formas de destravá-los:
1) Você completa o modo Survivor, que é dividido em leveis e vai até uns 500. Se morrer, comece tudo de novo. O problema aí é que lá pelo level 185, os caras ficam IMORTAIS! Nesse level, os personagens já estão no nível de dificuldade Maniac, que é a última. Além disso, as formas Dark dos personagens, lutam com a barra de especial SEMPRE CHEIA! PORRA!!!
2) A outra forma de liberar tudo é você ter exatas 30 horas de jogo. TRINTA HORAS!!! EM UM JOGO DE LUTA!!!!!!!!!!!! Não é exatamente dificil, mas extremamente chato.
Na minha opinião, isso priva o jogador de poder ver todo o potencial do jogo. Mas com certeza é ao contrário do que a empresa pensa, já que ela repetiu isso mais de 6 vezes...

Como deveria ser: Por que todos os jogos não pegam a idéia de Soul Calibur 4? Todos os personagens estão numa loja, prontos para serem comprados com pontos que você ganha ao zerar o game com um dos personagens já liberados. Cada zerada da para comprar 3 personagens. E para aqueles que gostam de desafios, tem a Torre com 40 desafios, e cada andar você ganha um item novo! Pronto! Isso não priva o jogador de conhecer os personagens e ainda o instiga para pegar os itens!

Final Fantasy X-2: Não quero falar muito desse aqui não. Só vou falar uma coisa: As dungeons secretas são ridículas. E algumas quests, tal como aquela do casamento, são completamente sem noção.

Final Fantasy XII: Os baús aleatórios são ridículos. Alguns ainda você só tem chance de pegar UMA ÚNICA VEZ. Vai a puta que o pariu!!!

The King of Fighters (série): Alguns Endless também são Mindfucking.

Devil May Cry 3: A dificuldade Heaven's or Hell, onde você NÃO PODE LEVAR NENHUM DANO é sem graça.

GTA San Andreas: A fase dos aviõeszinhos é completamente irritante. Alguns trabalhos também são sem noção, mas é mais por bug mesmo...

Na real, existem MILHÕES de jogos que eu poderia colocar aqui, mas minha memória está um lixo devido ao alto consumo de animes+séries+mangás+jogos. Mas se eu acabar me lembrando, eu faço outro post igual a esse!

E aí? Qual é a sua opinião pessoal sobre esse assunto? Deixe um comentário pessoal (vulgo Fernando).

sábado, 20 de junho de 2009

Portuguenização (?) Segunda Versão!!!

Como teve muita gente me pedindo para que colocasse mais jogos mal traduzidos aqui, eu decidi pegar uns bem obscuros, somente do PS2. Mas junto deles haverão os novos e impossiveis de se traduzir:

Tradução certa: Dezoito Rodas: Caminhoneiro Americano Profissional, Ar, Portão de Baldur's: Aliança Negra, Campo de Batalha 2: Combate Moderno, Carmen Sandiego: O Segredo das Baterias Roubadas, Carros, Campeões de Norrath: Reino de Everquest, Conflito: Tempestade no Deserto, Oceano Escarlate 2, Gladiador: Espada da Vingança, Rosa de Vidro, ARMA, Causa Justa, Rei de Paus, Ambição de Nobunaga: Triângulo de Ferro, Projeto Besta Alterada, A Semente, Sombra de Roma, A Coisa.

Tradução pela Rede Globo: Ponto Hack // Fragmento, Americano Helicóptero, Batman Começa, O Jogo da Bíblia, Cabela's Perigosas Caçadas, Gatomulher, Relógio Torre 3, Escarlate Lágrimas, Negro Nuvem, Táticas da Dinastia, Entre O Matrix, Luta Noite: Round 3, Fazedor de Lutador 2, JackBunda: O Video Game, Reino Coração, Fantasma Motoqueiro, Vidalinha, Mega Homen: Lendas, Nano Quebrador, Uma Peça: Batalha Grande, Jogagaroto: A Mansão, Anel de Vermelho, Sicatrizcara: O Mundo é Seu, Aranha-Homen 3: Sombras da Teia, Célula Dividida: Teoria do Caos, Trovão Força 6, Totalmente Drogado: A história de um atirador no México, Jeito do Samurai 2, Vermes 3D.

Até a próxima!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

RPGs - Lv Up ou Lv Down? Parte 2: SquareSoft

Não só de de pão vive o homem, assim como não só de Final Fantasy vive a (antiga) SquareSoft. Mesmo sendo o jogo que salvou a empresa da falência, repetir apenas um título é pedir para ser espancado. Você tem que explorar mundos diferentes, culturas diferentes, personagens diferentes e sequelas diferentes. E você acha que a SquareSoft não conseguiu tal feito? Aha! Se engana!

Chrono Trigger não deve ter sido o primeiro a não levar o intuito da Fantasia Final (na verdade acho que foi Secret of Mana), mas com certeza foi o mais marcante. Vamos começar dizendo que esse jogo foi feito pelo Dream Team da Square, ou seja, era o time mas bem formado para se fazer um jogo naquela época (Nobuo Uematsu e Hinorobu Sakaguchi, só pra citar os que eu lembro). Então TUDO nesse jogo foi feito com o extremo cuidado e refinamento. A história foi soberba, misturando fatos com os personagens e suas viagens no tempo ser um drama digno de um escritor de livros renomado. Os cenários foram bem diversificados e as dungeons não eram complexas, o que facilitava a vida de um gamer novato.
Em termos de sistemas de combate, CT conseguiu misturar um estilo inteligente e MUITO simples, o que não fazia você ficar enjoado com as batalhas. O sistema de equipamentos ficou bem no estilo FF, ou seja, simples e prático. Uma novidade para esse tipo de jogo, era a quantidade absurda de finais: Mais de 7. Isso fazia o fator REPLAY ir as alturas.
Existem MILHÕES de coisas que eu posso falar com CT, mas daí eu iria usar esse post inteiro.

Vou pra suposta continuação dele: Chrono Cross.
Ah... Chrono Cross... Quantas horas eu joguei aquele jogo? 80 h? 90 h? Eu não sei o quanto, mas sei que foi MUITO! Como CT, esse jogo também dispõe de mais de 10 finais, e eu zerei 8 deles.
Bom, isso indica o quanto eu fiquei viciado nesse jogo.
Começando com o sistema de combate, único e inovador. Confuso para quem não sabe ler muito inglês, mas muito bom. Divindo os Elements em 6 categorias, cada um com um nível e um efeito diferente. O foda é entender onde colocar isso na grade de magias... Mas depois que tu entende, tudo fica um mar de rosas.
As músicas foram tão bem compostas, que até hoje eu as escuto. Mas diferente do que alguns esperavam, quem as compôs não foi o grande Uematsu, e sim, o inigualável Yasunori Mitsuda, que fez outros trabalhados exemplares e dignos de respeito.
Não se tem muito com o que reclamar dos personagens. Com uma quantidade invejosa de mais de 40 personagens jogáveis (você não leu errado. São mais de 40 mesmo), cada um com um estilo único de falar e interragir com os outros. É também. é claro, cada um com sua arma específica e seu estilo de combate. Se for para reclamar de algo, eu reclamaria de alguns personagens sequelados, como Korcha (um cara de sunga vermelha que usa uma vara de pescar), Mojo (literalmente, ele é um espantalho) ou Pip (um tipo muito esquisito de cachorro... eu acho...).
A história é a única parte que você pode torcer o nariz. Ele não é bem uma continuação de CT, pois se passa em uma outra dimensão. Mas é tão confuso, que você pode achar que é na mesma, pois Lucca, Crono e Marle aparecem nesse jogo. Contando o fato de que Guile era pra ser Magus, Gleen, que é o Frog humano e a Leah, que é a avó / neta / filha ou seja lá qual for a porra do parentesco dela com Ayla. Ainda sim, mesmo com tantas confusões, é um jogo que ficou marcado no coração dos RPGistas e é fortemente recomendado se você ainda não o jogou.


Se é para falar em "mudar o contexto", esse paradigma se resume em Xenogears. Eu ainda tenho certos pesadelos com esse jogo...
Veja bem, antes de mais nada, devo confessar que é uma das minhas franquias preferidas. Mas eu sei que nem tudo é perfeito...
Xenogears abordava os Mechas, os grandes robôs no estilo japonês. Eles eram a grande graça do jogo, podendo ser customizavel com equipamentos caros para modificar os sistemas de combustiveis ou melhorar sua armadura. Diferente de jogos como Front Mission, esses Mechas não usavam armas de fogo (com exceção dos inimigos), e sim, seus punhos ou armas melee. E isso era simplesmente animal! Voce podia fazer diversos Combos que poderiam estraçalhar até mesmo Deus (a propósito, isso é bem possível, já que ele é o último Boss...).
As lutas fora dos robôs eram tão empolgantes quanto dentro, pois o sistema de batalha era simplesmente animal, deixando você desferir uma boa quantidade de combos nos inimigos.
Agora o que mais chamava a atenção, era a história MUITO complexa. MUITO MESMO! Eu não sei quantos meses o diretor de roteiro demorou para terminá-lo, mas com certeza, ele deve ter criado calos nos dedos de tanto escrever. Para nós, isso é uma parte muito boa, pois podemos nos entrenter por longas horas com uma história animal enquanto explodimos bases inimigas com nossos punhos do mecha! A sim, e para quem gosta de história envolvendo o catolicismo, tem um prato cheio com esse jogo, já que é um assunto comentado o tempo todo.
Mas aí pode haver um pequeno porém. Como o jogo foi programado minuciosamente, algumas coisas as vezes beiravam o absurdo. Talvez o maior exemplo disso seja os NPCs, que FALAM PRA CARALHO!!! Em qualquer outro RPG, o NPC conta algo sobre uma certa pessoa, uma certa localidade, um certo item ou apenas nada de útil. Em Xenogears, TODOS os NPCs do jogo tentam te explicar a MERDA DA ORIGEM DO UNIVERSO! TODOS!!! Isso pode irritar os menos pacientes e até mesmo fazê-los desistir do jogo.
Ainda sim, eu adoro ele. e realmente o recomendo, se você tiver muita paciência. Muita...


Por falar em Mechas, já vou falar de outro excelente jogo dessa grande empresa: Front Mission. Esse jogo também pode ser considerado uma verdadeira inovação para o seu gênero (no caso, o RPG Tático), pois foi um dos primeiros a descrever inúmeros detalhes de peças do seu robo. Cada peça é cuidadosamente detalhada como peso, qualidade, status e até mesmo fabricante! Diz a lenda que se você usar peças do mesmo fabricante, você até ganha um bônus em status, mas eu não confirmei isso ainda. Como sistema de combate, é dificil falar de um determinado, pois a cada jogo novo, ele muda um pouco. Mas em todos eles, o sistema de AP é basicamente o mesmo (tirando o FM Alternative, é claro). Dependendo para onde você ta indo e que ação vai tomar, é necessário um tanto de AP. Andar, usar Dash (no caso de FM 3), atacar, curar (sim... curar peças de metal... isso existe sim) ou usar um item (é... também tem...). Cada ação requer uma determinada quantidade de AP, e cada Mecha tem um tanto diferente do outro. O sistema de Links que FM 4 criou também ficou muito bom, pois acrescenta a possibilidade de criar uma quantidade absurda de combos. Se bem que ela pode se tornar um incômodo, já que os inimigos também sabem usar ela maravilhosamente. Seja qual for o FM que você jogar, sempre existirá uma batalha que você vai achar impossível de se completar. Geralmente as últimas fases são uns verdadeiros infernos, e demandam 3X mais estratégia (e LVs...) do que as outras fases. A história do jogo em geral também é digno de uma boa nota e também de um grande discurso de política. Sério. O jogo tem tanta politicagem que até parece um jogo de Gundam! Mas isso não chega a atrapalhar a parte de explosões e tiros pra todos os lados! Oura recomendação minha!

Recomendação de um jogo da Square? Esse tem que ser Vagrant Story. Esse jogo é outra obra de arte dessa empresa. Um RPG de Ação onde a real moral é bater em determinadas partes do corpo do inimigo. Não é uma inovação nesse tipo de jogo, mas ainda sim, foi um dos melhores feitos com esse sistema. Mas vou logo avisando: diferente de alguns RPGs, onde você pode aprender a jogar na prática, sem ler os tutoriais por que não sabe ler inglês, aqui você irá ter uma bela dor de cabeça. Sem entender o sistema de manufaturamento dos equipamentos e mixagem com os itens certos, você estará perdido. É possivel que você irá parar no terceiro ou quarto chefe. Os estilos de combos e divisão de técnicas também pode ser complicado para os mais novos nessa área, já que se você não manjar um pouquinho, não vai conseguir causar mais de 2 de dano em um inimigo. E eu não estou exagerando. Sei muito bem disso, por que a primeira vez que eu joguei, eu era assim: não lia inglês muito bem e não era tão adepto ao RPG. Dai eu só me ferrei. Só fui adorar o jogo um tempo depois, quando eu fui ENTENDER ele. Daí ele fica imperdível. Aspectos como história e endrosamento com certos personagens e flashbacks do personagem principal também são muito bem colocados, deixando sempre uma atmosfera dramática e forte. Já as músicas são um caso a parte. Como eu ficava prestando atenção para não perder um membro do meu corpo, eu não ficava muito ligado com o som. Mas ruim não pode ser!

Um jogo que também me marcou foi Legend of Mana. Eu nunca tinha jogado os outros Manas antigos, então eu não posso afirmar nada sobre ligações na história ou sistemas de combate fiéis. Esse jogo é bem simples, com missões simples e história simples. Por um lado, chega até parecer um jogo infantil. E no início realmente parece. Só depois que você presencia alguns personagens morrendo e outros indo para o Inferno (sim, tem um que vai mesmo), é que a coisa empolga. O sistema de combate é simples: escolha uma arma de um certo tipo e use diferentes ataques dependendo da arma. Conforme você proguide com a tal arma, você ganha mais ataques, alguns muitos bonitos de se ver, por sinal. A única coisa que pode complicar e fazer você ficar procurando de um lado para o outro são as Quests Secundárias. As vezes, o jogo não te dá nenhuma pista que existe uma quest ali, mas ela ta lá, só esperando você ativar... Ou não. Algumas quests só são ativadas em certos Mana's Day ou se você tem um certo personagem com você em tal local. Querendo ou não, é um porre ficar levando um personagem de lá pra cá sem saber o que tem que fazer. Tirando isso, é um bom RPG 2D, com um estilo anime/fofo.

E para fechar com chave de ouro, vou falar sobre um dos meus RPGs favoritos (quer dizer, MAIS um deles): Parasite EVE. Esse jogo fez muitos fãs de Resident Evil e Alone in the Dark darem uma olhada diferente para os RPGs, por que basicamente, PE era eles + magias e levels. Exatamente. O estilo de combate do PE 1 ainda tinha um ar rpgistico, com batalhas (+ ou -) aleatórias, onde você tinha um certo campo que poderia andar. Ao apertar o botão de ataque, um círculo se abria a seu redor, mostrando a área que voce pode atacar. Ou atirar, já que você só usa armas de fogo. Ou magias. Parece uma combinação estranha não é? É a mesma coisa que fazer o Chris Redfield soltar um Firaga... Mas isso tudo é feito com maestria. PE 2 tinha mais a ver com os Survivors Horrors que o primeiro, pois esse jogo foi mais focado na ação do que no RPG. As magias estavam lá... Mas ter munição, uma arma fodástica e bons reflexos e habilidades no controle era mais importante. Se bem que sem magia, você vai sofrer um pouco com o último chefe. Em termos de história, ela não te decepciona. Principalmente depois de saber que ela foi tirada de um livro, só que é claro, com certas modificações. Músicas e efeitos sonoros são um ponto alto do primeiro, mas não do segundo. Estratégia e Raciocinio são pontos altos do primeiro, mas não do segundo. Correr de um bicho foda pra caralho que aparece aos montes é um ponto alto do segundo, mas não do primeiro. Querer fazer sexo com a protagonista é um ponto alto do primeiro e principalmente do segundo. Enfim... Até hoje, a única coisa que os fãs reclamam do jogo para a Square é: Por que diabos não tem um 3??? E a Square resolveu responder isso da forma mais imbecil possivel: Irá ter um 3!!! E ele já está em produção!!! Só que é para PSP... Mais alguém aí ta afim de mandar eles tomarem no cú?

Gente, essa é a segunda parte, mas não achem que acabou! Eu tenho muito a falar do meu gênero predileto e esse é só o começo! E pra esse post, eu devo ter colocado algumas coisas fora de ordem, já que faz algum tempo que eu não jogo certos jogos. Mas imagino que não deve ter saído muito da cachola! Tomara...

Até a próxima!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Portuguenização (?)

Esse vai ser um tópico bem estranho. Eu só queria deixar bem claro alguns aspectos de tradução.
Como assim você pergunta? Bem...
Durante anos jogando video-games, pelo menos UMA vez você deve ter pensado: "Pô, esse jogo seria tão mais animal se fosse em português!". Pois é, mas a gente sabe que as traduções são um ponto fraco quando assunto é GAMES. Em geral, mais ou menos 80% dos jogos existentes no mundo são japoneses. Desses 80%, apenas 60% são traduzidos oficialmente. Quase todos os jogos você nota que a tradução foi muito bem feita (do ano 2000 pra frente...). Só há má traduções mesmo em RPGs, onde muito da cultura/piadas internas/aspectos sociais/coisas retardadas dos próprios japoneses são levado em conta. Daí é onde fode tudo... MAS... Mesmo com uma tradução escrota, eu e quase todos os jogadores preferem entender o que está escrito e zuar com a tradução mais tarde (bem... A não ser que você saiba ler Japonês).
Mas quer saber que legal que ficaria se a gente fosse traduzir os jogos para a nossa língua? Quer mesmo? Então eu vou botar o nome de alguns jogos aqui e vocês tentam adivinhar qual é!

Tradução correta: Fantasia Final, Torneio Inreal, Medalha de Honra, Era dos Impérios, Guerreiros da Dinastia: Batalhas Extremas, Fantasia Efemera, Rosa de Vidro, Sangue Enferrujado, Banda de Rock, Herói da Guitarra, Invocador de Demônio, A Coisa, Bolas do Dragão: Torneio Mundial de Artes Marciais 3, O Rei das Lutas, Carta Magna, Efeito em Massa, Comandante Supremo, Esporo, Sagrado 2: Anjo Caído, Colina Silenciosa, Puro, Névoa, Pecado de um Império Solar, Segunda Vida, Sozinho no Escuro, Destrua Todos os Humanos, Alerta Vermelho, Espaço Morto, Chamado para o Dever, Sombra do Destino, Sopro de Fogo, Olhos Eternos, M.E.D.O.: Ponto de Extração, Sônico.

Tradução pela Rede Globo: Engrenagem de Metal Sólida: Comedor de Cobra, Engrenagens da Guerra, Pedra Preta, Dêmonho 2: O Senhor da Destruição, Filtro do Sifão, Samurai Africano, Resiência do Mal: Código Veronica, Deus Mão, Piloto de Corrida: GRID, Guerras do Halo, Estrelas do Oceano: A Última Esperança, 50 Centavos: Areia no Sangue, Perimetro 2: Nova Terra, Tom Clancy – Fim de Guerra, Prata, Fantasia da Estrela Online, Meia Vida: A Caixa Laranja, P.E.R.S.E.G.U.I.D.O.R.: Céu Limpo, Choque da Casca: Trilhas de Sangue, Necessidade de Velocidade: Debaixo da Terra 2, Conto da Sinfonia, Comando e Conquista: Guerra Tiberiana, Castelo da Vânia: Sinfonia da Noite, Gatilho do Cronômetro, Vampiros da Contagem Regressiva, Rugido Sanguinário, Crise do Dinossauro, Última Fantasia Tática, Trilogia do Combate Mortal, Lesma de Metal, Corações Vândalos, Deus Pai, Crime de Verdade 2: Cidade de Nova Iorque, Piloto, Morto ou Vivo, Esquerda Quatro Morto, Morto pra ta Certo ou Morto pra Direita, O Sangue Vai Falar, Medo Frio, Chamado do Juarez, O Diabo Pode Chorar 3: Dante Acordando, Homens-X: Lendas, Espírito Samurai, O Rei da Porrada, Guerra nas Estrelas: Cavaleiros da República Velha, Queimado: Vingança, Subida dos Argonautas, Rivais de Escolas, Porrada na Rua, SUJO, Cavaleiro Gabriel, Ninja Lâmina, Torneio de 1,00 R$, Metal Torcido: Na-Cabeça, Sombra Corações, Ninguém Vive Pra Sempre, 007: Agente Sobre Fogo, Sucado 2, Pilotando, Ogre de Batalha, Alma do Calibre 4, Seis Arco-Íris: Vegas, O Atelier de Íris.

Cara, se eu colocasse mais, eu ia esgotar o limite de caracteres... Mas e aí? O que achou? Me digam qual foram seus preferidos!

Até a próxima!!!

domingo, 22 de março de 2009

Jogos de Animes

Já faz algum tempo que eles vem aparecendo nos consoles. e não é do Playstation One que eu estou falando! Jogos baseados nos animes veem de muito tempo atrás.

Acho que o primeiro jogo que eu lembro ter jogado (desse estilo) foi o Dragon Ball Z do SNES. è claro que eu tinha o alugado por que o desenho passava na Band (antiga Band 'salva nossas horas' Kids). Cara, eu lembro bem da minha excitação quando eu descobri como soltar um Kamehameha! Cacete!!! Aquilo era animal. Um jogo de luta 2D com alguns bugs no gráfico, mas ainda sim, era um jogo do DBZ!!! Quem é que não gostou daquilo?
Eu também tinha jogado o Yuyu Hakusho do SNES. Cara, o jogo era fudido pra cacete! Eu consegui zerar ele completo, mas fiquei com algumas bolhas nos dedos por causa disso!

Mas as coisas foram evoluindo. DBZ bom mesmo foi no PS1. Eu peguei aquele cd quem vem 3 in 1, então, joguei todos os DBZs de uma hora pra outra. O primeiro era bom. Contando a história do anime, se passa por todas as lutas que os heróis tiveram que enfrentar, até chegar ao Cell.
O segundo eu não tinha gostado muito. Na realidade, parecia uma cópia do jogo de luta do SNES, só que com muito mais personagens.
Era o terceiro que era ANIMAL. Intitulado DB GT, era um jogo de luta com personagens 3D com cenário 2D. O estilo de jogo, as habilidades, os combos... Cara, aquilo sim que era jogo!!! Ainda tinha meio que um modo RPG, onde tu escolhia o personagem para aumentar de LV. Show de bola!
Mas no PS1 apareceu uns 400 jogos de anime. Infelizmente, muitos deles a gente nunca sequer ouviu falar, pois eles só eram lançados no Japão. Por que? Era simples. A "febre dos animes" ainda não tinha alcançado os EUAs. Foram pouquissimos jogos que foram traduzidos. E olha que tinha muito jogo show de bola. Ta certo que alguns eram apenas menção honrosa, tal como:

1) Samurai Deeper Kyo - Um jogo de luta bem simples, onde tambem era possive se lutar em duplas. Era legal, mas muito, muito simples.

2) Inuyasha - Esse PARECE que chegou a ser traduzido, mas eu nunca cheguei a ver. Idem ao primeiro, era um jogo de luta, que também dava para ser jogado em duplas, podendo mudar o personagem quando uma certa barra enchia. Era legal... Mas simples...
Saiu 2 jogos dele para o PS2. Incrivelmente traduzidos! Imagino que foi a época da invasão total de animes nos EUA. Bem, um dos jogos era tipo um REMAKE do jogo de luta do PS1, só que completamente em 3D. O outro era um RPG, muito ruim, por sinal.

3) Bastard - Esse SERIA legal, se fosse traduzido. Um jogo em primeira pessoa meio point & click. Parecia ser legal por causa das inúmeras magias que você poderia pegar. Isso se o jogo fose em inglês OU você entenda japonês. É foda, eu sei...

4) Berserk - Esse salvou. Era um jogo de ação estilo Nightmare Creatures, que saiu para Dreancast (eu não sei se ele chegou a sair para outro console). Lutando contra demonios de mais de 5 metros, esse jogo era show de bola pelos litros de sangue intermináveis que jorravam no chão! Igual o anime!!!

5) Dragon Ball - Vou falar sobre os jogos do PS2. Esses sim valem a pena você jogar. DBZ Budokai 3 e DBZ Budokai Tenkaichi 3 são os melhores da franquia (na minha opinião, é claro). Eles tentam montar um cenário perfeitamente leal as animações vistas na TV, e as cenas épicas estão lá para ajudar. Os combates são excelentes! Não é só ficar apertando um único botão para poder bater (vulgo Naruto). Voce tem que saber como dar os combos juntamente com as magias. É muito bom!!! Jogos que eu aconselho!

6) Naruto - Olha... Eu sou viciado no mangá/anime, mas não vou mentir para ninguém: o jogo até é bem feito e legal, mas é ENJOATIVO PRA CARALHO!!! Cara, eu não consigo jogar o jogo por 15 minutos! Os comandos: X pula. Quadrado usa um item. Triangulo você quebra uma barra para poder usar especial. E Bola voce da porrada. E É SÓ!!! Resumidamente, voce fica apertando Bola até poder usar um especial, enquanto o outro fica defendendo ou usando Kawarimi para poder se esquivar. Pronto. O jogo inteiro é assim. E eu não estou exagerando... Vale APENAS para ver os especiais de cada personagem.

7) Bleach - Idem a Naruto. Tirando o fato que os comandos mudam e que você pode usar o analógico direito para usar o Shuunpou. Bom, eu to falando dos jogos de PS2! Eu nunca joguei os de DS, que parecem ser legais.

8) Gantz - Um jogo de ação, tão simples que parece até infantil. Ou seja, BEM diferente do mangá, que é para maiores de 21 anos...

9) Soul Eater - Um jogo de luta ruim pra cacete. Ele é novo (lançado em fevereiro de 2009), mas é tão ruim que parece que saiu junto com o PS2, em 2000...

10) Fate Stay Night - Esse também salvou! É um jogo de luta muito bom, com inúmeros tipos de combos e habilidades para poder usar. Não é apenas 1 botão para atacar, isso já é motivo o suficiente para ser bom!

Existem muitos que eu nunca cheguei a jogar, como One Piece (eu não gosto do anime e com certeza não vou gostar do jogo), Hunter x Hunter (eu não sei nem do que se trata), Ikkitousen (é um jogo de luta e parece ser legalzinho, mas eu só vi videos. Nunca cheguei a jogá-lo) e mais um quasilhão de jogos para o DS e PSP, que nao tem nem como eu jogar (falta de dinheiro é foda).

Mas é isso aí. Eu poderia colocar dos jogos que viraram animes. Mas não tem muitos para colocar aqui, a não ser Disgaea, KOF e Persona.

Até a próxima-desu!!!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A Nova Geração

Tratar dos novos video-games sempre da em confusão. Geralmente, é pelo simples fato de que uma pessoa sempre vai achar que tal aparelho é melhor do que o outro. Mesmo os mais críticos que gostam de falar sobre as vantagens e desvantagens dos aparelhos, sempre têm aquele que ele prefere. E eu não sou diferente deles. Mesmo sabendo que o video-game da Microsoft pode proporcionar uma qualidade gráfica surpreendente ou que o aparelho da Nintendo pode te dar horas de um tipo de diversão que nunca foram comtemplados em qualquer outro video-game, a minha aposta para essa geração é o Playstation 3. Eu vou explicar isso com uns comentários bem rápidos:

O Nintendo Wii foi uma revolução. Ninguém jamais iria pensar que um dia podia coordenar os movimentos dos personagens fazendo com o seu próprio corpo. Ta... Alguns poderiam imaginar, mas eu achava que isso ainda iria demorar para acontecer. Mas ele está ai e está provando que veio para derrubar as outras empresas. Ele ainda é o aparelho número 1 do Japão e ele vende muito na Europa e nos EUA. Eu admito que é um bom video-game, mas não é pra mim. Por que? Por dois motivos:
1) A quantidade de jogos considerados "hard-core" é baixa demais. Ta certo que nesse ano vai sair alguns jogos realmente sérios e com temática forte, mas se for comparado a quantidade de jogos com sangue espirrando na tela do X-Box 360 e do PS3...
2) Querendo ou não, o Wii é o melhor console para uma jogatina "multi-player". Mas isso só conta para aquelas pessoas que têm amigos, ou seja, não é pra mim...

O X-Box 360 vai continuar sendo o video-game mais vendido dos EUA por uns 2 anos... Ou menos, se a Microsoft não mudar o seu esquema de "política". Por exemplo: todo mundo sabe que, o que está dando dinheiro hoje para a Microsoft é a jogatina Online. Diferente do PS3, que jogar online é DE GRAÇA, é requerido que você faça a conta GOLD na XBLIVE. Ou seja, além de comprar o jogo original (que não é barato), você ainda tem que pagar mais ainda pra poder jogar!!! Que tipo de marketing é esse?!?!
Uma outra coisa que eu não gosto dos jogos do 360, é que a maioria das legendas são MUITO pequenas! Cara, tem jogo que tens que encostar seu olho na tela pra conseguir ler!

Já o PS3 não tem um site de downloads muito bonito (se comparado a LIVE), mas pelo menos, é de graça. E o fato de que ele virá com um monte de continuações de jogos que eu gosto do PS2 (vulgo Killzone 2, Final Fantasy 13 [também no 360], Metal Gear 4, etc...). Costume com o controle não é um problema, com nenhum aparelho. A parte complicada é ter dinheiro o suficiente para comprar um jogo... Mas talvez isso se arrume com o tempo... Ou não...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

RPGs - Lv Up ou Lv Down? Parte 1: Final Fantasy

Role Playing Game sempre foi o meu gênero de jogo preferido. Não sei exatamente quando esse vício começou, mas deve ter sido com Chrono Trigger, do SNES. Depois dele, institivamente eu comecei a procurar jogar mais jogos desse mesmo estilo. Por algum motivo não especificado da natureza, eu adorava passar quase uma hora treinando só para ganhar tal skill ou um certo tanto de dinheiro. Isso não foi diferente em Final Fantasy 5 e Secret of Mana, ambos para o mesmo console. Por mais complexos que eles tentavam ser, minha facilidade para a compreensão dos comandos e sistemas de batalha me fazia adorar ainda mais esse gênero.



O tempo foi passando e então surgiu o Playstation (1). Foi nesse video game que eu comecei a esquecer o mundo exterior só para ter mais tempo ganhando level e melhorando meus equipamentos. Como eu peguei o aparelho muitos anos depois do seu lançamento, dezenas de RPGs já haviam sido lançados para ele. Alguns até, por serem lançados um ou dois anos atrás, eram muito difíceis de se encontrar para comprar/alugar. E também, não era toda a locadora/loja que tinha RPGs a disposição, já que o que mais vendia, era os jogos de futebol ou de corrida.

É por isso que um dos primeiros RPGs que eu zerei para PS1 foi o Final Fantasy 9, meu FF preferido. Esse jogo marcou minha vida de gamer. Com um sistema completamente simples, enredo cativante, milhares de extras e a grande possibilidade de se poder jogar com outros 3 amigos utilizando o MultiTap, esse jogo me deixou maravilhado! Caramba! Como era legal ver os Summons com aqueles gráficos animais! Como era empolgante ver Ramuh atacar seu cajado elétrico bem do lado do monstro, eletrocutando-o! E Bahamut então!? Cara! Só não era tão animal quanto ver Ark entrando na atmosfera do nosso planeta e bombardeando os inimigos a apenas 2,5 metros de distância dos nossos personagens! Eu poderia colocar tudo o que eu acho de animal no jogo, mais daí, eu estaria meio que fugindo do assunto em que quero chegar.



Depois de ter zerado FF9 (3 vezes, por sinal), eu fui para FF7, que era um hype que todo o jogador de RPG DEVERIA jogar. Pois bem... Eu peguei os 3 cds do jogo e o joguei até zerá-lo. Bem, "zerar" não é o termo certo, pois eu deixei de fazer um monte de coisa! Exemplos: Derrotar a Esmerald Weapon. Para mim era impossível (obviamente, pois eu não tinha conseguido muitas matérias obrigatórias para matá-lo, como Final Attack ou Knigths of the Round); Pegar a Ultimate Weapon do Cloud (não... Eu não aguentei fazer aqueles jogos); Fazer o Chocobo Negro (eu nem sabia que tinha como!); e por fim, eu nem sequer peguei o Vicent (juro, eu não vi dica NENHUMA de como pegá-lo). Para fazer tudo isso, eu fui atrás de uma revista. E então eu fiz tudo, incluindo as outras 1000 coisas que deixei para trás.

Eu achei estranho o fato de eu te conseguido zerar o FF9 sem nenhuma revista ou dica de internet, mas o FF7, que era um jogo mais antigo, ter que ir desesperadamente procurar ajuda. Em volto de dúvidas, eu fui para FF8. Na locadora que eu frequentava, ele era adimirado como Deus. Quase todos na locadora gostavam de RPGs, mas de FF8 TODO mundo gostava.

Pois bem. Eu o peguei. Eu o joguei. E então consegui chegar ao final sem NENHUMA dificuldade (mesmo não conseguindo matar o Omega Weapon, pois eu não tinha nenhum Hero restante). E sabe por que? Porque eu fiquei no lv 99 NO PRIMEIRO MAPA!!! E todo mundo sabe que isso é possível, pois os monstros sempre evoluem com você. Então eles sempre dão o tanto certo de experiência dependendo do lv deles. Ou seja, se você fez 4 batalhas para aumentar de lv com aqueles monstros, no próximo lv, você levará exatas 4 batalhas para evoluir de novo! Show né? Eu também não to contando o fato de que os chefões eram os únicos que continuavam com os seus progamados lvs e magias. Ou seja, era possível matar os primeiros chefes com apenas 3 hits! Divertido pra caralho! Ou não...



O que eu aprendi depois de tudo isso? Cara, FF9 deve ter sido o jogo que arrumou toda a série! Deve ter sido o ápice! Deve ter sido o que salvou a empresa! Eu realmente pensava assim... Juro... Isso, é claro, até ver que quem realmente fez todo o estrondo da Squaresoft foi FF7. Sinceramente, eu sei o quanto FF7 é bom. Sei o quanto a história é boa, sendo uma das melhores que eu já vi, mas ainda sim, meu FF preferido é, e (pelo menos até onde eu sei) sempre será o 9.



O que me leva para o meu segundo FF preferido: FF Tactics. A primeira vez que eu vi esse jogo, eu estava na locadora e um colega estava o jogando. Eu fui obrigado a perguntar o que era aquilo, e quando ele me respondeu que era FFT, eu fiquei de cara. Eu tava pensando "peraí, desde quando FF é desse jeito!? Que coisa ridícula!!". Bem, obviamente isso foi bem antes de eu ter jogado exatas 335 horas do jogo e de ter pegado TUDO nele. Sim, TUDO.
Era a primeira vez que eu estava vendo um jogo do estilo RPG Tático, por isso, eu estava o estranhando. Mas foi eu colocar as mãos no jogo que toda a minha opinião mudou de uma hora pra outra. Foi só depois de ter jogado outros do mesmo gênero (vulgo Eternal Eyes, Vandal Hearts, Arc the Lad 3 e Koudelka. Eu zerei todos), que eu percebi o quanto FFT era perfeito! Seus sistemas complexos e muito bem trabalhados, a quantidade de Jobs e skills, as coisas secretas (que eram muitas, a propósito), os equipamentos diferenciados (e mal traduzidos, também) e é claro, a história bem cativante. Até hoje, ele é considerado o MELHOR RPG Tático existente. Pode perguntar pra qualquer um que goste desse estilo!



Nem mesmo FFT Advanced, para o GBA vingou. Eu imagino que todos devem ter esperado uma versão absurdamente boa, mesmo com as limitações gráficas e de tamanho de espaço. Mas o jogo não é ruim. O fato é que agora você joga com outra raças, que tem Jobs diferentes do que a gente já havia se acostumado. Pra muita gente isso é uma coisa legal, e pro resto, é uma coisa chata e idiota. Eu não tive nada contra isso, mas admito que algumas jobs eram esquisitas.
O que me deixou irritado no jogo foi a inclusão dos Juízes. Em toda batalha, existe um juíz e suas leis, que podem te proibir de usar magia de cura ou poder atacar com um arco. Se você quebra uma regra, você recebe um cartão amarelo. E se você quebra ela duas vezes, você ganha um cartão vermelho e vai para prisão. Se isso acontecer com o personagem pricipal, você ganha um GAME OVER. Legal né? Parece futebol, tirando a parte do game over e da prisão...



Um tempinho depois, eu comprei o FF Origins, que era uma versão especial do FF 1 e FF 2 lançada para o PS1. Eu os joguei, e acreditem se quiser, e os achei muito interessantes, ao mesmo tempo em que eram muito difíceis! Eu cheguei bem longe em FF 1, e o maior problema dele, é que as batalhas aleatórias no mapa, também tinham passos aleatórios para aparecer. Ou seja, é possível que depois que você saia de uma batalha, você dê 6 passos e faça outra batalha, ao mesmo tempo em que é possível que você de 1 passo e faça outra batalha!

Mas não foi por isso que eu não cheguei no final. Isso foi pelo fato de que eu comprei o PS2 e comecei a jogar apenas os seus jogos...



E é claro que FF X foi um dos primeiros RPGs que eu peguei pra jogar. Eu devo dizer que eu já tinha visto 3 pessoas zerando esse jogo, então eu já sabia praticamente tudo do jogo. Só tive que entender a história. E foi aí que começou a minha decepção. O que diabos os produtores estavam pensando? O clima é sempre muito triste, e quando eles tentam quebrar o clima, sai aquilo que nós vimos da risada forçada de Yuna. Tidus, o personagem principal é um cuzão. Eu não consigo pensar em outra palavra para descrevê-lo. Auron e Lulu são legais e salvam sua vontade de zerar o game. Kimahri é estranho e Wakka é o típico personagem risonho e brincalhão. A sim, Rikku também é engraçadinha, mas não passa disso. Cara, eu acho que os personagens de FF 1, que não têm personalidade nenhuma, são mais divertidos que esses!
Mas, tirando tudo isso, o estilo do jogo era legal. O sistema de combate ficou legal e simples. A nova barra de turnos te dava idéias do que fazer nos próximos turnos, abrindo ainda mais as opções estratégicas. E você tinha a possibilidade de alternar entre um personagem dentro e fora da batalha. Alguns cenários eram realmente muito bem desenhados. Os Summons também tinham muita importância, muito mais do que em FF 9.
Foi nesse jogo que a Square decidiu que 9999 para o dano máximo já estava ficando manjado. Então eles mudaram para 99999. Olha que criativo!
E é claro, a adição dos 3 níveis da magia Water. As Ultimate Weapons que são RIDICULAMENTE difíceis de se pegar (fale o que quiser, pular trovões por 200 vezes seguidas é IDIOTA!!!).

Querendo ou não, as coisas ruins quase que sobrepõe as boas...



Então analizaremos rapidamente a suposta continuação: FF X-2. Por algum motivo não especificado da natureza, esse é o único FF que teve uma continuação. Bem... Mesmo que a história é completamente diferente e o estilo de jogo também mudou... Mas ainda sim, você jogava com 2 dos 7 personagens existentes no jogo anterior. Mas você chegava a ver todos os outros, que estavam vivendo vidas normais (ou quase). A sim, e vou adicionar uma coisa que meu colega (Shiruba) adora dizer: "Esse FF foi feito para gurias!
O estilo de jogo realmente mudou. As batalhas eram mais rápidas e dinâmicas, pois os turnos voltaram a ser ATB No Wait, ou seja, quando a sua barra ou a dos monstros encher, eles atacam sem esperar ninguém. Mas isso não era o principal atrativo do jogo! A moral agora era as mudanças de jobs em tempo real! Sim!!! Você pode mudar de job a qualquer hora que quiser durante a batalha, dando espaço para um CG das personagens magicamente trocando de roupa bem na frente de sua cara (deixe-me ser bem claro na parte em que você controla 3 MULHERES). Isso era legal tanto pela parte visual quanto pela parte estratégica.
Um ponto ruim desse jogo são as coisas secretas, que também eram ridiculamente difíceis de se pegar (tem uma Quest onde você deve falar com TODAS as NPCs mulheres do jogo e responder umas perguntas para cada uma. GFY. A claro... Eu não estou contando com a Dungeon da Matemática...).

Eu gostaria de falar sobre o FF 11, mas isso não será possível, pois moro no Brasil e não tenho a coisa mais importante do mundo (dinheiro) para pagar os servidores do game. Sim, sim. Pra quem não sabe, FF 11 é um MMORPG e parece ser bom pra caralho.

E por fim, mas não menos importante, FF 12. Ah... Essa merda... Sim, essa merda. Com essas palavras. Esse foi o FF mais ruim que a Square já fez. Eu não joguei o Cristal Chronicles, do Game Cube, mas eu tenho certeza que é melhor que esse. Tudo bem. Quer saber por que ele é ruim? Simples: o combate não é mais em turnos, é em tempo real, estilo MMORPG. Então você pergunta: mais isso é tão ruim assim? E eu respondo: SIM!!! É RUIM PRA CARALHO!!! Você ASSISTE os combates... Eu quero JOGAR, e não ASSISTIR! E eu não estou exagerando. É assim mesmo que a coisa funciona. Eu imagino que, com o sucesso de FF 11, os produtores resolveram fazer um jogo do mesmo estilo, só que Offline... E eu já aceitei o fato que 90% dos jogadores da franqui FF gostaram do 12. Tanto é que ele vendeu milhões de cópias. Vai entender a cabeça dessa galera... Ah sim! Eu já mencionei que os Summons do jogo não são mais os clássicos que a gente está acostumado? Não né? E que os personagens não tem nenhum motivo para estarem com o personagem principal? E que a animação de finalização de combate é extremamente ridícula? E que o criador do jogo levou duas marretadas na cabeça antes de fazer o jogo? Pois é...
Acho que a única coisa "boa" nesse jogo são os gráficos...

Como eu já falei, eu não joguei o FF Cristal Chronicles e não posso falar nada dele. Também não posso falar daqueles REMAKES que sairam para os portáteis, pois eu não os possuo. Mas o que eu pude falar, está ai. Desculpem se eu falei alguma coisa que você não gostou, mas sinceramente, você já deve estar ciente que essa é a MINHA OPINIÃO. Pode ser que você tenha uma completamente diferente. Qualquer coisa, pode deixar o comentário que quiser aqui: seja reclamando pra cacete, ou elogiando pra caramba. Seja livre pra escrever o que bem entender.

Continua...