domingo, 20 de setembro de 2009

RPGs - Lv Up ou Lv Down? Parte 3: Os Inesquecíveis

Chega de falar da Square por equanto. Deu para entender que eles me deram muitas escolhas de como eu deveria esquecer minha vida real. Agora está na hora de falar dos outros RPGs do PS1 que fizeram críticos morderem suas línguas. Bem... Nem todos...

Breath of Fire já é antigo. Quando eu o conheci, ele já estava na quarta versão. E olhem só, falam que é o melhor que saiu, vê se pode... Ou seja, eu comecei a jogar pelo IV. Logo antes de aparecer a tela de New Game, eu quis chorar: a apresentação do jogo em Anime é animal!!! Antes mesmo de começar o jogo, a apresentação já fez eu não querer parar de jogar nunca! Enfim... A história pode ser bem confusa no começo. Você não sabe por que diabos está ali, pelado no meio do deserto com apenas uma guria com asas lhe observando com as bochechas vermelhas. Pela apresentação, você "nasce" de um Dragão (holy shit!!!) que parece estar ferido.
Jogo vai, jogo vem e dai você começa a entender o sistema de batalha perfeitamente. E é incrível: é muito simples e muito boa! Seu grupo é composto por 6 integrantes, cada um entrando na equipe ao longo do jogo. Dos 6, 3 deles ficam na linha de frente e os outros 3, na linha de trás. Você pode alternar os personagens a hora que bem entender. Esse foi um dos primeiros RPGs que eu joguei que dava essa opção. Mais pra frente, você descobre que é possivel fazer combinações de magias, sejam elas de Cura, Status ou Dano mesmo. O personagem principal (Ryu), pode se transformar em uma forma Meio Dragão/Meio Humano, aumentando todos os seus status e ganhando inúmeros poderes, entre eles, até Summons. Não é preciso falar que cada personagem combate de uma maneira totalmente diferente do que outro.
O jogo ainda tem um sistema de Masters, que são personagem dos jogos antigos que lhe ensinam outras skills. Os Equipamentos são muitos simples, sem nenhuma novidade. E de minigames tem a Pesca. Sim, isso mesmo. Você tem que pegar peixes que servem como itens de cura e como pontos para se trocar por equipamentos secretos. Achou estranho? Isso é porque eu não falei sobre o Sccias, um cachorro que luta Batoujutsu (vulgo foto)...

Sobre os outros BoF, o único que eu joguei mais foi o primeiro, que eu achei muito bom! O Segundo eu joguei por 5 minutos e o terceiro eu joguei, cheguei até a parte da mansão, e o meu memory card deu pau. Isso aconteceu duas vezes, no mesmo lugar. Eu juro.

Legend of Dragoon me fez gastar R$40,00 (na época) para comprar esse RPG de 4 CDs. E eu lhes garanto: vale cada centavo. Todo em 3D, com CGs belos e exuberantes, história muito bem trabalhada e personagens cativantes (bem... Nem todos, na verdade...). Só por esses aspectos já era pra você querer comprar. Mas eu não disso o melhor: o inovador sistema de batalha! Ao atacar, um quadrado aparece no inimigo e outro quadrado vem voando, tentando encaixar perfeitamente com o outro quadrado. Seu objetivo é apertar o botão de ataque no momento exato que um encaixa no outro. Pode ser meio confuso nas primeiras batalhas, mas acredite em mim: vicia mais pra frente, pois você vai ganhando outros tipos de ataque. E não é só isso! Mais pra frente, você ganha o poder se se transformar em um Dragoon Knight. Os tipos de ataque mudam e você ganha magias exclusivas. E claro, seus status também sofrem diferenças. O limite de itens as vezes deixa você furioso, mas isso foi feito para dar mais dificuldade no jogo (acreditem, atrapalha mesmo!). Uma coisa que chama muito a atenção, são as músicas! Todas elas muito boas! Eu sempre quis saber porque a Sony nunca reaproveitou esse jogo...
É um RPG que eu altamente recomendo!

Legend of Legaia criou milhares de fãs só pelo seu estilo de combate. Quase ninguém lembra do que se tratava a história. Você controla apenas 3 personagens: Vahn, o principal, é um morador de uma ilha pacata que subtamente é atacada por monstros originários do Mist. Ele salva a cidade sendo escolhido pelo Ra-Seru do fogo, que lhe faz crescer uma árvore com poderes para dispersar a Mist (eu disse que ninguém se lembra da história. Isso me inclui...). Você sai da vila para acordar todas as árvores pelo mundo. Mais pra frente você encontra Noa, uma guria que mora nas montanhas e foi criada por um lobo, que se mostra mais tarde como o Ra-Seru do vento (caralho!!!) e Gala, um artista marcial que ganha o Ra-Seru do trovão.
O importante, como eu já falei, é o sistema de batalha (sempre é). Ao realizar um ataque, voce tem que escolher os comandos High, Low, Left e Right para fazer um combo (Ou Hyper Arts, como o jogo lhes chama) e destruir os inimigos. Cada comando realiza um golpe diferente, para cada personagem. O mais legal era ir descobrindos os combos possíveis. E a cada level, você vai sendo capaz de realizar mais deles. Achou complicado? É... Eu também... Será que a imagem ao lado adiciona algo?

Arc the Lad 3 é um RPG Tático de nível alto. Eu já falei: nada supera FFT, mas sempre da pra se espantar em algum outro título do mesmo gênero. Esse é um deles. Os personagems são muito característicos. Cada um, tem uma história de vida bem complexa e é explicada durante o game. O sistema de batalha é muito simples. As Skills são bem variadas. As armas idem. Mas no jogo peca muito no quesito "história central". As vezes você não sabe nem porque está lutando. No início, você (Alec) e seu melhor amigo (Lutz) saem de sua pacata vila para se tornarem Hunters, pessoas cuja a vida se resume em procurar tesouros, resolver alguns problemas de certas pessoas ou aniquilar algum tipo de monstro, tudo é claro, por uma boa quantia em dinheiro. Depois de um certo tempo, você já se vê lutando contra um organização que pretende conquistar o mundo (clichê? Não...) libertando um monstro milenar (que foi trancado no segundo jogo). Daí pra frente, só piora...
Ainda sim, é um bom jogo! Se não, não estaria aqui...

Grandia merece uma de minhas notas mais altas. No início do jogo você já se sente atraido pela qualidade sonora. Todas as músicas são muitos boas. O sistema de combate é tão bom, que foi copiado e remasterizado nos outros próximos 3 jogos. Ao entrar em combate, os monstros e personagens ficam em posições aleátorias no campo. Quando você manda atacar, o seu personagem tem que correr até lá e acertar o golpe (isso, é claro, no caso de você ter uma arma melee, já que existem arcos ou armas cm um alcance maior, como o Chicote). Existe uma linha determindo aonde cada personagem ou oponente está em sua ação, seja ela Wait ou Action. Alguns ataques podem cancelar o turno do oponete se ele for atacado no tempo de Action. Mas eles podem fazer o mesmo com você.
O sistema de equipamentos é simples. Já o de magia se parece com o sistema de Matérias, de FFVII. Você tem os Mana Eggs, e quanto mais vocês os foralece, mais magias vão aparecendo.
Todos os personagens tem um lado cômico. A história é sempre levada nas idéias de Justin, o personagem principal, que tem um sonho de se tornar um Aventureiro, como seu pai (alguem ai falou em Hunter X Hunter?). E o primeiro CD inteiro é uma piada. Justin sempre está ativo, querendo sair por ai o mais rápido possível, para descobrir todos os segredos do mundo. A coisa muda de rumo quando você começa a enfrentar mosntros ancestrais lá pelo segundo CD...
Toda a série Grandia está na minha lista de "Os 10 Melhores RPGs para Video Games". Então pode jogar tranquilo que é diversão na certa.


Por enquanto é só pessoal! Esperam pela parte 4 que não vai demorar muito (eu espero...)











terça-feira, 8 de setembro de 2009

Fim das Emoções

Responda rápido: que jogo que você zerou recentemente e sentiu AQUELE ar de superioridade emocional? Essa pergunta lhe confundiu? Então deixe-me explicar...

A um tempo atrás, tive o prazer de jogar o grande Gears of War. Você com certeza conhece esse jogo. Se você nunca ouviu falar, pare de ler esse Blog imediatamente e vá assistir Malhação.
Pois bem... Eu e meu irmão começamos a jogar esse incrivel jogo. Mesmo sendo um jogo lançado a alguns anos atrás (o GoW 2 já havia sido lançado, para você ter uma idéia), nós ficamos impressionados com a qualidade gráfica do jogo. Nós conhecíamos muito bem o potencial da Unreal Engine, mas nada como tirar uma prova real do negócio.
Mais ainda sim, mesmo se os gráficos fossem ruins, o jogo não se estragaria. A mecanica de você ter que usar o cenário para se proteger é fantástica! A atmosfera e os sons te fazem imaginar exatamente como seria se fosse você que tivesse que eliminar uma raça alienígena que carrega armas de fogo.
O jogo inteiro é bom. Algumas pessoas até acharam ele curto, mas eu achei que o tamanho está perfeito. E então eu o zerei... E acabou...
O fim é daqueles que não acabam (am?). Logo no CG final, você vê que ele irá ter uma continuação. Assistindo-o, eu não tive aquela sensação de "AHA!!! Zerei! Ufa... Isso vai ser inesquecível!". E isso me deixa puto, por que o jogo foi bom pra caralho!

Um exemplo: Eu nunca vou me esquecer de quando eu zerei Final Fantasy IX. Foi o primeiro FF que eu tinha chegado ao fim, e aquela sensação que eu tive é indiscritivel! O jogo ficou marcado na minha memória, e mesmo quando sair o FF 200, ele ainda vai estar lá, guardado a sete chaves.

E o que falar de Xenogears então? No final, você enfrenta DEUS!!! Com esse nome mesmo! Não é GOD. É DEUS!!!!!! A batalha épica pra caralho, onde você tem que destruir 4 barreiras antes de tentar matar DEUS, e cada barreira é um BOSS fudido (não pra mim).

Enfrentar o Deus Dragão em Legend of Dragoon; matar o Lavos tanto em Chrono Trigger quanto em Chrono Cross; Matar o Tyrant em Resident Evil (uh bixo do caralho!!!); SOBREVIVER em Dino Crisis; (Quase) Chorar em Metal Gear Solid; Chorar muito pra matar o Omega Weapon, de Final Fantasy VIII; Chorar ainda mais quando você ficar perdido em Myst; ETC...

Hoje em dia os jogos não me dão mais isso. Tem alguns que eu fico REALMENTE contente em zerar, mas não é por causa da emoção. E sim, por causa do enjôo (Shining Force EXA que o diga...)!!! Alguns jogos eu simplesmente quero zerar, pra não olhar mais pra eles (Mercenaries que o diga)!

Mas mesmo com essa onda de coisas ruins, ainda com o PS2 eu tive momentos inesquecíveis. Exemplo: zerar todos os Xenosagas me deixou contente pra caralho; zerar todos os Fatal Frames também, se bem que não tem 1 final que seja FELIZ; Resident Evil: Code Veronica me deixou MUITO (muito mesmo) mais emocionado do que o Resident Evil 4; Okami me deixou com a mesma cara de "QUE JOGO ANIMAL!!!!", quando eu falei isso para The Legend of Zelda: Ocarina of Time; Devil May Cry me fez acreditar que o mundo ainda conseguia fazer um personagem legal; e God of War me fez acreditar que o mundo sabe fazer uma cópia bem feita; Final Fantasy XII me fez acreditar que é possível estragar uma série que está viva a mais de 10 anos; Namco X Capcom me fez acreditar que é possível fazer um Cross-over sem sentido nenhum, ser um bom jogo; Disgaea me fez acreditar que é possível fazer um excelente RPG Tactics, mas é impossível fazer um melhor do que Final Fantasy Tactics; Killzone é animal!!!; The King of Fighters 2002 Ultimate Match é supimpa; E mais um porrilhão de coisa que eu poderia botar aqui.

Isso também por que eu não joguei as coisas do PS3. Com certeza eu vou (quase) chorar com Metal Gear Solid 4 e com Killzone 2. Mas isso já é uma outra história.

Até a próxima!